terça-feira, 21 de agosto de 2012

VIDA


Sentado no mais escuro e frio quarto.
Observava uma janela estreita entreaberta.
Era lua cheia.
Avia uma doce vontade de me levantar.
Gostaria de vela.
Mais insistentemente fazia muito frio la fora.
Poderia ser a última vez que nos veríamos.
Eu ali no meu quarto escuro
Ela na imensa escuridão da sua noite sem fim.
Logo, logo será dia.
Ela continuava vivendo na escuridão.
Sinto uma leve brisa.
Pequenos raios de sol invadem a pequena e estreita janela
Ela ira sumir os poucos.
Pequenos raios de sol invadem meu pequeno coração.
Mais todas as noites voltávamos a nos encontrar.
Eu ali no meu quarto frio.
Meu corpo.
Seu corpo já não sentia os pequenos raios de sol
Seu corpo já não sentia a suave e leve brisa.
Naquele dia não haveria despedidas.
Os dois iriam permanecer na imensa escuridão da sua noite sem fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário